estou finalmente criando em tempo real, palpável, vivível meu mundo ideal.
nele aceitei algumas pessoas, perdoei minhas críticas para comigo mesma e para com elas, me aproximei de algumas que outrora eu tive como foco dessas críticas, pois não há nada mais terrivelmente comprovado do que a fala aonde se diz que criticamos num ato de transferência de nossos próprios equívocos, na maioria das vezes...
mês passado uma amiga me disse algo mais ou menos assim: 'aquilo de bom que você deseja a alguém mesmo não sendo retribuído por esse alguém, o será por outra pessoa'.
e será sim, por qualquer um com o qual eu troque algo no caminho, ou por alguém que vibre comigo na mesma sintonia.
me dei conta que não é questão de amolecimentos, é questão de vida, de ir em frente, de aceitar que temos cada um, um momento e que mesmo que causando tristezas os momentos nem sempre estão correndo lado a lado, afinal idades e vivências são as que pautam esses momentos. e aceitei isso.
a intensidade do sentimento foi sendo moldada no sentido de que me pego menos externalizada, mas é coisa natural que se dê assim, afinal água mole em pedra dura tanto bate até que fura, trocando em miúdos: você muda a rota de sua emotividade após 'n' vezes a porta ter batido na sua face. sem dramas é normal que se mutem os estados. dum aquoso passou ao estado semi sólido afável...
finalmente meu mundo ideal é possível. e sem mergulhos em alfinetes e alfinetadas a vida eu te confidencio é leve, mais leve do que se possa supor.
a receita, pelo menos para mim foi simples: calar, deixar a cena em alguns casos [afinal eu preciso deixar que se respire e me vi sendo causticantemente ferina, então deixar a cena foi mesmo um ato de preservar ao outro do que o de lhe virar as costas], relembrar as razões para que algumas pessoas me maravilhassem, engolir dores e seguir em frente.
o recrudescimento é isso ficar mais cética quanto ao outro...
o que faz com que vez por outra às vezes, só às vezes eu me faça de tonta, tola, apenas para "mejor pasar", mas é apenas um fazer de conta... com tudo não se deixa de registrar o visto, ou escutado. o contrapeso é não levar para nossa cama a dúvida, e sim apenas ter seu registro e passar a ter menos apego, só assim você é mais por você.
você deve saber o que pode ser relevado, o que não e o que simplesmente é apenas figuração.
Luciana Onofre
Sendo eu a amiga citada...rsrs... digo e repito... Fazer o bem sempre ressoa, a ação sempre retorna, seja de um lado ou do outro.
ResponderExcluirE assim criamos nossa realidade, cercada de amor, pois o amor que plantamos sempre cresce seja num terreno ou em outro.
Ser feliz no fim das contas é possível, é uma escolha ;)
Sejamos todos nós felizes! <3
Cresce! Seja aonde seja! =*
ResponderExcluir